Essa condição ortopédica se destaca logo no nascimento, mas o pé torto congênito pode ser corrigido se o tratamento começar rapidamente.
Quanto mais demorada for a intervenção médica, mais difícil é corrigir esse problema de nascença.
Por outro lado, o tratamento precoce no recém-nascido proporciona a ele um crescimento sem limitação de movimentos.
A seguir, saiba como é realizado esse tipo de tratamento.
Pé torto congênito é uma deformidade que afeta o recém-nascido. Ela ocorre durante a gravidez e se caracteriza pela posição do pé, que fica invertido ou torcido, com a sola apontando para a outra perna. Pode afetar apenas um pé ou ambos. Apesar de impressionar quem vê um pé torto, essa condição não causa dor nem desconforto à criança.
A primeira providência ao cuidar do paciente de pé torno é iniciar um tratamento o mais precocemente possível. O Método Ponseti tem sido o mais utilizado nesses casos e consiste na correção do posicionamento do pé. O ortopedista realiza alongamentos e coloca gesso para fixar a nova posição. Em algumas circunstâncias, é necessário fazer cirurgia.
Com exceção à cirurgia, o tratamento exige correção do posicionamento e troca de gesso uma vez por semana. Em um prazo de seis a oito semanas, o pé da criança já estará na posição quase correta. O passo seguinte é a utilização de botas com barra para manter os pés na posição certa. Deixar de usar a bota pode fazer com que o pé volte a entortar.
A criança precisa usar a bota em período integral nos primeiros meses. Mais tarde, e por alguns anos, apenas à noite. O tratamento do pé torto congênito é bem-sucedido quando seguido à risca. Portanto, a criança cresce sem nenhuma limitação de movimento, ou seja, levando uma vida completamente normal.